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12/05/20

Implantes curtos oferecem uma solução previsível para a reabilitação de pacientes edentados?

Os implantes oferecem altos índices de sucesso na reabilitação dos pacientes edêntulos. Entretanto, pacientes com pouco osso podem ter suas chances de sucesso diminuídas por conta da imprevisibilidade dos procedimentos de enxertia. Além disso, há o inconveniente de dois tempos cirúrgicos e custos maiores para o tratamento, tornando-o muitas vezes inacessível.
 
Com o desenvolvimento da implantodontia, surgiram os implantes curtos, com menos de 10 mm de comprimento, que podem reabilitar os pacientes com pouco volume e alturas ósseas com sucesso, evitando procedimentos como enxertos ou transposição do nervo.
 
 
 Os implantes oferecem altos índices de sucesso na reabilitação dos pacientes edêntulos. Entretanto, pacientes com pouco osso podem ter suas chances de sucesso diminuídas por conta da imprevisibilidade dos procedimentos de enxertia. Além disso, há o inconveniente de dois tempos cirúrgicos e custos maiores para o tratamento, tornando-o muitas vezes inacessível.
 
Com o desenvolvimento da implantodontia, surgiram os implantes curtos, com menos de 10 mm de comprimento, que podem reabilitar os pacientes com pouco volume e alturas ósseas com sucesso, evitando procedimentos como enxertos ou transposição do nervo.

A literatura mostra altos índices de sucesso para o uso dos implantes curtos (91,4% e 97%) principalmente quando respeitadas as propriedades biomecânicas com redução de estresse a partir da adequada proporção coroa/implante, número de implantes suficientes, não uso de cantiléveres e ausência de forças oclusais excessivas.

Como é a biomecânica de um implante curto?
Análise com elementos finitos mostra que o comprimento do implante pode não afetar o estresse transmitido a ele. Além disso, o diâmetro nesses implantes se mostra como um dos grandes fatores para o sucesso: o aumento do diâmetro reduz a intensidade das tensões ao longo do comprimento do implante. Além disso, a região da crista óssea é a que recebe maior esforço, sendo que a região apical recebe pouco estresse, o que favorece o uso dos implantes curtos.

Fatores que levam ao sucesso da terapia.
Outros fatores que influem no sucesso são a qualidade óssea e o tratamento das superfícies dos implantes, sendo que os ossos dos tipos III e IV foram os que apresentaram mais falhas.
 
Quanto à proporção coroa/implante, essa é uma situação aceitável, desde que a orientação da força e a distribuição da carga sejam favoráveis e a parafunção, controlada.
 
O tratamento de superfície do implante pode aumentar em até 33% o contato osso-implante, o que beneficia a distribuição de tensão, sendo então esse também um fator primordial para o sucesso. As maiores taxas de insucesso encontradas na literatura são quando houve excesso de carga oclusal, o que leva a momentos de alta flexão desfavorável.
 
Assim, a literatura mostra que é seguro usar os implantes curtos e eles são uma excelente alternativa quando o paciente não tem altura óssea para se usar os implantes tradicionais com mais de 10 mm.
 
Confira uma videoaula com um caso clínico do planejamento à instalação dos implantes, conduzida pelo dr. Eduardo Dias, em que ele ensina a como obter a previsibilidade do posicionamento dos implantes tradicionais e curtos em região posterior. Um rigoroso protocolo deve ser seguido para controlar os fatores de risco e otimizar suas características, com o intuito de compensar seu pequeno comprimento, assegurando uma melhor longevidade ao tratamento proposto.